Em conversa com O JOGO, Mauro elogiou os treinadores com quem trabalhou e ainda elegeu o melhor jogador.
Qual foi o treinador que mais o marcou?
-Tive a sorte de trabalhar sempre com grandes treinadores. Começou logo no Brasil com o René Simões. O Peseiro foi o treinador que me subiu à equipa B, sabe muito de futebol e tem um coração fantástico. Ainda hoje me liga a saber como estou. Trabalhei com o Jesualdo Ferreira, um verdadeiro professor, e o Sérgio Conceição, com quem gostei muito de estar. Mas, para mim, o Paulo Fonseca é o melhor de todos, e com uma grande diferença. Ele sabe tudo sobre futebol, tal como o resto da sua equipa técnica, para além de ser uma pessoa fabulosa. Ou seja, estive sempre rodeado por grandes treinadores e a prova disso são as conquistas que eles têm tido ao longo dos últimos anos. O Sérgio Conceição acabou de ser campeão e o Paulo Fonseca continua a fazer sucesso no Shakhtar. No fundo, tive muita sorte.
É assim tão difícil trabalhar com Sérgio Conceição?
-Para mim, não foi. O que ele tem a dizer diz na cara. Não tem problemas com isso e eu acho isso muito positivo. Trabalha bem no dia a dia, é exigente e, se precisarmos de alguma coisa, podemos sempre contar com o seu apoio. Adorei trabalhar com o Sérgio. Quem é correto, e faz tudo certinho, nunca terá problemas. Agora, para quem andar fora da linha vai ser mais difícil… Vai ter problemas, e dos grandes! Apesar de não ter jogado muito com ele, também devido a algumas lesões musculares, aprendi muito naquele ano.
Qual foi o melhor jogador com quem jogou?
-No Braga encontrei vários jogadores de grande qualidade. O [Hugo] Viana, o Alan… Bem, o Alan era um fora de série. Sempre lhe disse que tinha qualidade para jogar em grandes clubes europeus. Depois, ainda joguei com o Rafa, o Ricardo Ferreira, que joga muito. Também gostei muito do Josué, um jogador muito inteligente.