Médio falou à revista Dragões sobre a época de afirmação no FC Porto, onde se tornou titular indiscutível para Sérgio Conceição.
Sérgio Oliveira vive uma das melhores épocas na carreira ao serviço do FC Porto. Entre empréstimos cá dentro e lá fora, o médio dos dragões acredita que “à terceira foi de vez” e explica alguns dos segredos do sucesso, como o reencontro com Sérgio Conceição, com quem se cruzou no Nantes.
“Digamos que no fundo ajudou, porque o mister foi-me conhecendo no dia-a-dia, sabia como eu treinava, conhecia as minhas qualidades e claro que pesou. No fundo, jogar domingo a domingo é diferente de quando acompanhas um jogador diariamente, vês a forma como ele trabalha, como ele tenta evoluir no dia-a-dia e ser melhor do que ontem. O mister percebeu que eu sou um jogador assim e acho que sim, esse facto pesou”, referiu, em entrevista à revista Dragões.
O camisola 27 dos dragões falou também sobre a inexistência de titulares, explicando o processo de decisão de Sérgio Conceição. “Não há, de todo, titulares nesta equipa, porque o mister escolhe em função de quem trabalha mais e já o provou mais do que uma vez. E a nós, jogadores, cabe-nos dar todos os dias 100 por cento, esperar e quando chegarem as oportunidades, tentar agarrá-las da melhor forma”, sublinhou.
Questionado sobre o estatuto de outsider do FC Porto no início da época, Sérgio Oliveira falou em alguns “zunzuns” que foi ouvindo para explicar o sucesso dos dragões. “Não podemos ligar ao que dizem, até já ouvi por aí uns zunzuns que nós até tomávamos coisas para correr… Talvez as pessoas não tenham a noção do que a gente trabalha todos os dias e da exigência que o mister nos coloca no dia a dia. Se formos a ligar ao que as pessoas dizem…”, considerou.