O treinador do FC Porto não quis assumir o favoritismo para o clássico de sexta-feira e, em conferência de imprensa, apontou para a história do clube azul e branco.
Benfica a entregar a iniciativa? “Não podemos controlar o jogo do Benfica, temos é de saber o que fazer no jogo. Estamos preparados para aquilo que o Benfica possa fazer, mas principalmente focados no que vai ser a nossa equipa e no que vai ser o nosso jogo”.
Favoritismo: “Nos dérbis, nos clássicos, é muito difícil dizer quem é o favorito. Se calhar cai sempre para a equipa que joga em casa, porque tem o apoio dos adeptos, o nosso público tem muita importância no que é ser o 12º jogador, mas acho que não há favoritos. Cada jogo tem a sua história. Não gosto de olhar muito para o que são os dados históricos e a estatística… Temos de lembrar-nos daquilo que é o nosso clube, que é grandioso, que tem ganho muita coisa ao longo destes anos, não só a nível interno, também lá fora. Isso é que tem de estar nas nossas cabeças. Agora, olhar para o histórico entre as duas equipas… Acho que não é por aí”.
Empate com o Aves abalou confiança? “Temos de estar conscientes do que não fizemos contra o Aves, que nos permitiria ter um resultado diferente daquele que tivemos [1-1]. Foi tudo dissecado na análise ao jogo. Empatar para nós é perder e isto não é para ficar bem na fotografia. Temos o sentimento de que podíamos ter feito mais. Depois, houve uma ou outra situação que acabou por ser decisiva. Temos de olhar para o que fizemos de menos bom. Tivemos uma semana para retificar algumas coisas que fizemos mal”.
Sensação de defrontar o Benfica: “Às vezes é mais difícil passar a mensagem aos jogadores num jogo como o do Aves do que nestes. Aqui não me preocupa nada. A minha sensação de defrontar o Benfica é a mesma coisa de defrontar outra equipa qualquer. Preparar para defrontar uma equipa que é rival do FC Porto, uma equipa que tem lutado, a par do Sporting pelo título nacional, que vem de um resultado positivo e motivador. A mim, faz-me lembrar o primeiro jogo oficial pelo FC Porto. É sempre uma boa sensação, de responsabilidade e vontade enorme de ganhar. A preparação é sempre feita da mesma foram, tendo uma ou outra ‘nuance’, dependendo do adversário. Não há nada que desperte em mim um prazer maior ou menor em tirar pontos a um rival direto”.
Fonte: ojogo.pt