Sócio do FC Porto desde o dia 3 de março de 2000, tantos anos quanto a sua idade, Miguel Amorim Ferreira cresceu na época de ouro do emblema azul e é essa glória que quer recuperar.
O jovem candidato prepara-se para oficializar a sua candidatura à liderança do FC Porto até 18 de março, podendo tornar-se no presidente eleito mais jovem de sempre no clube. O candidato de 20 anos, disse ao Diário da Feira que tem o apoio de “nomes importantes ligados ao FC Porto”, mas para já a sua lista fica no segredo dos deuses.
“Tenho pessoas conhecidas comigo”.
Miguel Amorim Ferreira sente que pode marcar a diferença e a idade que o distancia dos restantes candidatos é apenas um número — o seu envolvimento com o FC Porto conta com quase 20 anos, mas agora não se revê na atual liderança do clube e afirma que Pinto da Costa é “apenas uma imagem” para uma direção “que não tem competência” — frisa que o atual líder dos dragões foi um grande obreiro, “um líder e uma pessoa inovadora enquanto dirigiu o clube”, realidade que Miguel Amorim Ferreira explica já não se vive na casa azul, “há interesse em servir-se do clube e não em servir o clube”.
À falta de liderança e a um presidente ‘sombra’ o candidato junta as atuais dificuldades financeiras que o FC Porto apresenta — injustificáveis no seu ponto de vista. Miguel Amorim Ferreira sublinha que ao longo dos últimos anos o clube sempre “angariou muito dinheiro e não se percebe esta situação de quase falência técnica”.
As contas e os resultados financeiros levam a outras questões e o jovem lembra que as falhas não se ficam pela promessa de uma academia “feita há muitos anos”, há também um total desinteresse da atual direção pela formação e pelas modalidades.
“É importante investir na construção de uma academia, que está prometida há anos; é importante olhar com atenção para os talentos da formação que têm vindo a ser desprezados e é importante olhar com mais interesse para as modalidades” — são estas as grandes premissas do candidato, mas primeiro é necessário pôr as contas da casa em dia, “inicialmente, o grande trabalho irá passar por reestruturar financeiramente o clube e criar capacidade financeira para investir”.
A candidatura aguarda o parecer jurídico do FC Porto, podendo ou não ser aprovada tendo em conta a idade.