No Japão, o extremo portista foi dos melhores em campo e esteve em metade dos golos frente à Mongólia
Zé Luís e Nakajima estiveram em grande plano nas respetivas seleções.
O avançado cabo-verdiano assinou um dos golos do triunfo (2-1) sobre o Togo, enquanto o japonês foi um autêntico quebra-cabeças para a frágil seleção da Mongólia (6-0), tendo assistido para o quinto golo dos nipónicos e participado nas jogadas de mais dois.
Tanto um como o outro ainda vão ter mais um compromisso com as respetivas seleções, mas para já saem valorizados destes compromissos internacionais.
Por partes. Zé Luís regressou ontem, ao fim de dois anos, à equipa dos tubarões azuis. Rui Águas, o selecionador, não o colocou de início, até por uma questão de respeito pelos mais antigos, mas recorreu ao avançado portista na segunda parte, quando estava a perder por 0-1. Zé Luís fez o empate, na marcação de uma grande penalidade.
No FC Porto esse tem sido um problema recorrente – sobretudo nas decisões por esse meio – e o cabo-verdiano pode ser mais uma solução à disposição de Sérgio Conceição. Refira-se que Tiago Almeida, do Académico de Viseu, foi o único jogador a atuar em Portugal que entrou de início e que Hildeberto (V. Setúbal) também foi chamado na segunda parte. Vágner Dias fez o segundo golo e completou a cambalhota no marcador. No domingo, Cabo Verde disputa mais um jogo particular (à porta fechada), contra o Marselha.
Quanto a Nakajima, voltou a ser titular no Japão. O jogo era de apuramento para o Mundial”2022 do Catar e os nipónicos arrasaram a Mongólia por 6-0.
O extremo do FC Porto fez os 90 minutos e esteve ligado a três golos: marcou o canto no 2-0 em que a bola só entrou depois de uma primeira defesa do guarda-redes; no 5-0 cruzou, também de canto, na perfeição para a cabeça de Wataru Endo e no último golo fez o passe para a finalização de Endo.
O guarda-redes defendeu para a frente e, na recarga, Daichi Kamada marcou. De bola parada ou corrida, Nakajima fartou-se de fazer bons cruzamentos e deu ainda nas vistas pela qualidade técnica que foi elogiada até pelo selecionador da Mongólia, Hans Weiss. “Estive quase a aplaudir Nakajima. Tentámos impedir que ele fintasse, mas era impossível”, referiu no final do encontro.
Fonte: Ojogo.pt