Um Rebelo de ficção.
Antes dos acontecimentos bárbaros, perpetrados na Academia de Alcochete, com o suposto beneplácito e conivência dos dirigentes leoninos (curiosamente não estava na Academia nem um para amostra), o sempre ausente e bonacheirão presidente do IPDJ, pedia que “a próxima época desportiva seja mais serena”, pois não lhe agrada o actual clima no futebol português.
Depois da invasão da Academia, o outro personagem de ficção, João Paulo Rebelo apareceu com o seu discurso habitual de frases feitas, redondo e cheio de demagogia.
Quando designo o Secretário de Estado da Juventude e Desporto (SEJD), de personagem de ficção, é porque, nunca se sabe onde está ou se existe.
Quando vai aparecer e como, o que vai dizer, ou que medidas vai tomar para debelar os problemas que são de sua resolução, ou das entidades governamentais que estão debaixo da sua alçada governativa.
São dois seres selectivos nas suas aparições e alocuções, são dois demagogos que fazem como a avestruz, enterram a cabeça na areia e esperam pelo “pica-miolos”.
Meus queridos seres de ficção:
– Que medidas tomou o SEJD/IPDJ quando morreu por assassínio um adepto nas imediações do Estádio da Luz?
– Que medidas tomou o SEDJ/IPDJ quando a claque paga (aluguer de carrinhas, portagens, combustível, refeições) pelo clube da luz, espalha o terror pelos estádios de futebol e suas imediações, varrendo mulheres, idosos e crianças na sua sanha selvagem?
– Que medidas tomou o SEDJ/IPDJ com os arguidos do caso Marco Ficini? Importante, porque 3 dos 23 detidos na “operação Alcochete” eram arguido co assassinato da Luz.
– Que medidas tomou o SEJD/IPDJ face aos actos de violência, com policias agredidos, nos incidentes do estádio da luz, pós jogo com o Tondela?
– Que medidas tomou o SEJD/IPDJ face aos actos violentos perpetrados por adeptos vitorianos, com agressão bárbara (documentada em imagens que podem identificar os agressores) a um adepto do clube rival?
Sr. Secretário de Estado e Sr. Presidente do IPDJ, estes são só os últimos exemplos da vossa inércia. Se as vossas aparições têm este carimbo, façam um favor aos “pastorinhos”, DEMITAM-SE.
Peçam pura e simplesmente a DEMISSÃO.
Encerrem as vossas figuras, no castelo de conto de fadas onde vivem, e façam-nos um verdadeiro favor: Apareçam quando vos chamarmos, que será NUNCA.