“É frequente as claques “orgulhamente ilegais” do Benfica instalarem o caos pelas imediações dos estádios por onde passam, sobretudo quando o jogo não lhes foi favorável.
Foi o que aconteceu, por exemplo, já esta temporada, em Vila do Conde, no momento da saída do Estádio dos Arcos: um motim, agressões violentas a famílias, vandalismo… tudo fora do controlo da polícia, que se limitou a fechar os adeptos do Rio Ave no próprio estádio, invertendo as normas de evacuação de recintos desportivos.
Porém, mesmo após sucessivos episódios, nada aconteceu em Portugal do ponto de vista criminal. Não houve investigações às claques ilegais, não houve responsáveis, não houve consequências para o clube…
Foi preciso o Benfica ir à Suíça para que os seus adeptos e o clube fossem visados por uma justiça não controlada pelo regime nacional-benfiquista. Após os desacatos causados – soube-se hoje pelo diário 20 Minuten -, o Ministério Público suíço já abriu um inquérito para averiguar responsabilidades.
Lá fora é assim. Sem o ascendente sobre a justiça e sobre a comunicação social é difícil escapar. Este processo soma-se a outro, aberto pela UEFA após o último jogo, por mau comportamento dos adeptos na Luz.
O Estado de Excepção termina em Badajoz.
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