Foi aposta de Nuno e o FC Porto queria assegurá-lo novamente, mas o negócio abortou porque o treinador mudou.
O FC Porto colocou um travão na continuidade de Diogo Jota, processo que a SAD assumiu a pedido de Nuno e porque o jovem atacante teve indicações muito promissoras naquela que foi a sua primeira época numa equipa grande. Jota, como muitos outros dossiês já abertos, tinham o dedo de Nuno Espírito Santo e não faz sentido, entende Pinto da Costa, Luís Gonçalves e respetivos pares, dar andamento a algum sem que o próximo treinador seja ouvido.
Há, como dissemos, muita coisa parada, desde a planificação da pré-época (não se sabe ainda se há estágio antes do torneio no México e não estão agendados quaisquer outros jogos particulares)até à formação do plantel e definição de jogadores a dispensar/emprestar. No caso de Jota, o FC Porto definiu há muito que não vai pagar os 22 milhões de euros que o Atlético de Madrid incluiu na opção de compra quando o emprestou, em agosto do ano passado. Mas tinha decidido solicitar um novo empréstimo ou tentar a aquisição do passe do jogador por uma valor significativamente inferior. Nesta altura, a decisão conheceu um travão e fica à espera de quem lhe possa, ou não, dar seguimento. Diogo Jota foi uma aposta pessoal de Nuno, primeiro no eixo do ataque, depois nas alas. Deixou boa impressão aos adeptos, mas acrescentará custos que a SAD terá de medir com rigor, para conseguir cumprir com os pedidos do novo homem do leme.
Em relação ao novo treinador, esta semana será absolutamente decisiva. O FC Porto entrará em junho já com o novo treinador a trabalhar. Por estar apurado diretamente para a próxima edição da Liga dos Campeões, o tempo não é tão valioso como no passado, mas o ataque à reconquista do título não permite muitos mais atrasos nos processos pendentes.
No plantel principal, há outros assuntos que carecem de ser esclarecidos. A situação de Casillas é, por ventura, o mais importante de todos. Mas também a definição da hierarquia de jogadores a segurar é fundamental para a SAD montar o plano de vendas, fundamental para assegurar a estabilidade financeira do clube e cumprir com o fair-play financeiro que a UEFA impõe. A esse nível, convém recordar que é obrigatório encaixar milhões até 30 de junho, pelo que dificilmente a compra de algum reforço será oficializada até então. Senão seria preciso vender ainda mais…