“Eles que não se acomodem e pensem que isto é confortável demais, que pensem ‘ok, cheguei ao topo’. É bom sentir isso no trabalho mas por si só não chega. Aqui é que começa. Agora é que começa”, defendeu o novo técnico azul e branco, salientando que, para representar um clube como o F. C. Porto, é preciso “levar ao limite” a entrega e a capacidade de sacrifício.
“Muitas vezes tive essa situação em França. As pessoas admiravam-se e perguntavam como era possível os jogadores passaram cinco, seis, sete horas no centro de treinos. Eu respondia de forma simples: que não se está por se estar. Está-se a trabalhar e a explicar o porquê do que se está a fazer. Um jogador vir treinar, chegar ao balneário meia horta antes, ir embora para casa logo a seguir… Acho que é preciso mais. Vão-se mudar um bocadinho as rotinas”, explicou.