Francisco J. Marques comentou os desacatos causados por adeptos do Benfica no final do clássico frente ao FC Porto.
Os desacatos provocados por adeptos do Benfica no final do clássico frente ao FC Porto causaram ferimentos a seis polícias, tendo acabado com sete detidos pela Polícia de Segurança Pública. A situação mereceu comentários por parte de Francisco J. Marques no programa Universo Porto da Bancada, tendo o diretor de comunicação e informação do FC Porto utilizado o Canelas para falar em “tratamento diferenciado”.
“Houve detidos, houve polícias feridos e o Sindicato dos Jornalistas refere que seis entidades apresentaram queixas. Há que descortinar isto. Cabe aos adeptos do futebol estar atentos para ver o que vai acontecer. O que acontece sempre é que os sucessivos episódios de violência com a claque do Benfica tem tido um tratamento nulo para grande parte da comunicação social, é como se não existissem. Quando um qualquer jogador do Canelas enfia um pontapé no árbitro, o FC Porto aparece sempre como pano de fundo”, afirmou Francisco J. Marques.
“Nós agora temos um caso em que a polícia combate entre adeptos do mesmo clube, mas parece que esse clube não existe. Isto tem responsáveis, que são o IPDJ, o Secretário de Estado do Governo e o Governo, que tem lavado as mãos deste problema. Esta época tem havido um sem número de incidentes. As autoridades fazem o que podem e pelo que sei, tiveram um comportamento exemplar para com os adeptos do FC Porto. Os adeptos foram bem tratados e bem protegidos”, apontou.
O diretor de comunicação do FC Porto referiu também que é “óbvio” que o Benfica presta apoio às claques, algo “ilegal”. “É claro que o Benfica presta apoio às claques, senão aquela bandeira gigantesca não estaria lá. A lei impede isto, mas não fazem nada. São estas coisas, este tratamento diferenciado, esta vantagem que é oferecida a um grupo de adeptos do Benfica que não quer ser conhecido, que preza o anonimato para fazer o que lhes apetece”, rematou.
Fonte: Ojogo.pt