“Normalmente, o FC Porto tem estratégias bem delineadas, com tudo estruturado, e isto é a desorientação total. A todos os níveis. Vítor Baía
“São jogadores que estão cá há pouco tempo e não conhecem a história do clube, criando um problema ao treinador, sendo ele que tem de lhes explicar o que é o FC Porto”, apontou Baía, lamentando o facto de os dragões terem abandonado um plano que qualificava a formação e permitiria recuperar a identidade portista: “Havia um projeto muito interessante que passava pela potenciação de jovens com qualidade, designados por PJE, ou Potencial Jogador de Elite. Nos vários escalões, os treinadores faziam um prognóstico em relação a esses talentos que passavam a ser trabalhados de forma diferente, visando chegar à 1ª equipa. Esse projeto acabou. Porquê? Não havia dinheiro. A desculpa foi que era um projeto caro e que o FC Porto não tinha dinheiro para isso. Tudo isto é uma questão de negócio e existiram outras prioridades. Quando falha o dinheiro para aquilo que é mais importante, como fomentar a formação e a cultura do clube, está tudo dito.”
Vítor Baía