“Estes jogadores, neste momento, neste contexto, podiam ser treinados por José Mourinho de manhã, Villas-Boas à tarde, e Jorge Jesus à noite, e não haveria grandes hipóteses de ganharem um campeonato nacional”.
Miguel Guedes diz que o “nível de desmotivação e a perda de confiança” que a equipa atingiu torna-a numa conjunto aos “solavancos”, que nem a vitória robusta contra o Nacional da Madeira disfarça. “Foi um belíssimo índice de retoma mas foi só isso: indicou que este Porto pode dar mais. José Peseiro está, enquanto treinador, dependente dos resultados, do futebol, e da segurança que esta equipa apresentar até ao final da temporada”.
O comentador, que esta noite será um dos interlocutores de Pinto da Costa na entrevista que o presidente vai dar ao Porto Canal, analisou o resultado das últimas eleições.
“Parece-me que a afluência às urnas (o dobro de há quatro anos) é um dado relevante”. Sobretudo, prossegue o advogado, “no momento em que o Porto vive uma crise desportiva e alguma contestação emerge. Por outro lado, percebemos que a questão dos votos nulos não é uma questão menor e era expectável”.
Miguel Guedes saúda que “o juízo crítico e o apoio estejam na rua” mas lembra que “nem os maiores críticos se candidataram” para concluir que “não há melhor opção para continuar na senda de vitórias do que o próprio Pinto da Costa”.
Ouvir a entrevista completa em: TSF WEBSITE