Gonçalo Ribeiro passou do campeonato sub-19 aos treinos da equipa principal do FC Porto e da Seleção A no espaço de meses. “The Guardian” coloca-o na senda dos donos da 99
É bem provável que, há cerca de um ano, o nome de Gonçalo Ribeiro passasse despercebido à maioria dos adeptos. Desde então, o caso mudou de figura e, por estes dias, é praticamente unânime que o jovem formado no FC Porto tem pela frente um futuro auspicioso. Uma ideia partilhada pelo “The Guardian”, que colocou o guarda-redes entre os 60 talentos nascidos em 2006 mais promissores do futebol mundial, em lista divulgada ontem e na qual figura o também dragão Martim Fernandes.
“No clube desde 2013, Gonçalo aparenta ser um herdeiro não só à altura de Diogo Costa, mas também de Vítor Baía”, assinala o jornal britânico, que destaca o percurso precoce do jogador. “Com 16 anos e seis meses, tornou-se no guarda-redes mais jovem a jogar na II Liga portuguesa”, aponta.
Esse foi, de resto, o ponto de partida para um ano de ascensão de Gonçalo Ribeiro. Com contrato profissional com o FC Porto desde abril de 2022, foi alternando entre os sub-19 e a equipa B e atraiu atenções em vários quadrantes. O guardião fechou o ano passado com o Dragão de Ouro de Atleta Jovem e disputou, já em 2023 e no espaço de dois meses, os Europeus de sub-17 e sub-19. No segundo, Portugal foi finalista vencido, mas Gonçalo integrou a equipa ideal do torneio.
O arranque da presente temporada catapultou Ribeiro para um processo de crescimento acelerado, talvez até… inesperado. Não tardou a ser chamado aos trabalhos da equipa principal do FC Porto – Sérgio Conceição fez questão de o lembrar numa conferência de Imprensa -, onde é, agora, presença regular. E o início desta semana trouxe outra novidade. Convocado para a Seleção sub-20, foi “requisitado” por Roberto Martínez para os treinos de segunda e terça-feira dos AA, onde foi colocado à prova por Ronaldo e companhia. Tudo isto, importa recordar, com 17 anos.
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