Após o Braga-FC Porto da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, a 10 de fevereiro, Pinto da Costa fez críticas à arbitragem, o que motivou uma queixa da APAF. O dirigente foi agora punido com 21 dias de suspensão e uma multa de 612 euros.
Pinto da Costa, presidente do FC Porto, foi punido pelo Conselho de Disciplina da FPF com 21 dias de suspensão e uma multa no valor de 612 euros, devido a um processo disciplinar motivado por uma queixa da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), depois da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal entre os dragões e o Braga.
Depois do jogo (1-1), a 10 de fevereiro, o líder dos azuis e brancos teceu críticas à arbitragem, com destaque para o VAR Hugo Miguel.
O Conselho de Disciplina considerou que Pinto da Costa utilizou um “tom notoriamente intimidatório e ameaçador, propalando que a ‘paz no futebol’ está dependente de não ‘brincarem’ e ‘provocarem’ a equipa e a sociedade anónima desportiva a que o arguido se encontra associado”. “Tais expressões vão muito além da mera crítica à arbitragem ou à conduta ou decisões de qualquer órgão social da FPF, pois encerram não só um juízo difamatório e depreciativo, além de intimidatório, que viola a dignidade e a honra profissionais dos visados, mas também a seriedade, a ética, a credibilidade e a lisura da competição desportiva, pelo que tais declarações não se afiguram cobertas pelo exercício de qualquer direito, incluindo o exercício da liberdade de expressão”, lê-se ainda no acórdão.
A partida em causa, refira-se, ficou marcada por uma expulsão de Luis Díaz, após um lance com David Carmo. Mais tarde, Uribe foi também expulso na sequência de um desentendimento com Ricardo Esgaio e André Horta.
Recorde o que disse Pinto da Costa:
“Basta. Nós vamos dizer aqui solenemente: basta. Queremos paz no futebol, mas não provoquem mais, não brinquem mais com o esforço dos jogadores, do treinador e dos adeptos do FC Porto. Apelo à serenidade, mas volto a dizer basta. Não temos Secretário de Estado do Desporto, não posso apelar ao governo, porque morreu, anda morto, desertou, não vale a pena fazer apelo ao que não existe. Deixo aqui um aviso, basta. Basta e ninguém nos vai vergar”, referiu.
Fonte: O Jogo