“Aqui estão, evidenciados, os sinais da decadência portista. O envelhecimento (natural) do líder, um certo convencimento que o mais importante já estava feito, levando toda a estrutura — a famigerada estrutura — a acomodar-se ao ritmo dos negócios e às mordomias decorrentes do exercício de administrar, a vertigem incontrolável da despesa (grandes vendas não têm correspondência em estabilidade financeira), o crescimento do Benfica e o súbito ressurgimento do Sporting (em fase de avaliação) e a perda de poder através da Federação (FPF), com consequências, por exemplo, ao nível de uma nova realidade na relação com o sector da Arbitragem. O FC Porto perdeu o controlo da Arbitragem quando deixou de controlar a Federação.”
Rui Santos in Expresso
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