COMUNICADO
O nome dos Super Dragões volta a fazer as delícias dos orgãos de comunicação, e mais uma vez, nem todos o fazem pelos motivos devidos. Enquanto que na Áustria faz-se eco da nossa capacidade de mobilização no apoio ao mágico Porto, por cá os tabloides á moda portuguesa estão mais preocupados em saber onde jantam os elementos do nosso grupo.
Como não nos sentimos constrangidos nem preocupados em que se saiba onde e com quem jantamos (será que todos têm o mesmo á vontade?), e como até achamos alguma piada ao burburinho que se tem feito em torno do jantar da passada 2.ª feira, cumpre-nos esclarecer os mais curiosos sobre o que realmente se passou, numa altura em que se fala de “queixas” e “processos” com a facilidade de quem marca ou não uma grande penalidade.
Para que fique claro, no referido dia, após ser tratado um assunto relacionado com a coreografia da próxima 5.ª feira, um grupo de 8 elementos dos Super Dragões tentou jantar num restaurante da zona de Fafe. Como seguramente não será difícil de compreender, desconhecíamos o proprietário daquele ou outro qualquer restaurante…mal de nós se conhecesse-mos os ramos de negócio dos pais de todos os árbitros.
Chegados ao local por volta das 21:15h e perante um estabelecimento público, sem restrições de acesso, com a porta aberta e com mais clientes no seu interior, solicitamos a ementa, o que nos foi automaticamente negado pelo funcionário, alegando o fecho da cozinha. Como existiam mais clientes no local ainda sem terem sido servidos, desde logo percebemos a falsidade de tal justificação. Perante isso, solicitamos o livro de reclamações ao que, para grande espanto nosso, nos foi respondido que não possuíam. Por configurar um desrespeito pela lei, chamamos de imediato a GNR que mal chegou ao local emitiu a respetiva coima. No entretanto, os restantes clientes lá foram sendo servidos, prova inequívoca da mentira anteriormente descrita. Posteriormente, eis senão quando surge um livro de reclamações absolutamente desatualizado, tendo sido apesar disso nesse mesmo livro que acabamos por registar o nosso desagrado. De seguida, e sempre na presença da GNR, saímos do estabelecimento e prosseguimos viagem ainda sem termos jantado.
Como as próprias autoridades puderam constatar, não existiram produtos por pagar (apenas foi consumida uma garrafa de água com gás por um dos elementos), não existiram insultos, ameaças ou outro tipo de comportamentos que configurassem uma tentativa de condicionamento de qualquer espécie. Nunca foi nossa prática recorrer a esses expedientes, e se a memória não nos falha, o único árbitro da 1.ª categoria alguma vez agredido foi Pedro Proença no centro comercial Colombo.
Os proprietários dos seus estabelecimentos são livres de restringirem o acesso a quem bem entenderem. Percebemos portanto que na Taberna de Esquiça, adeptos do FC Porto não são bem vindos, da mesma forma que percebemos o constrangimento de um senhor já de idade avançada, o qual nunca nos dirigiu a palavra, nem nós a ele, antes da chegada da GNR. Esse constrangimento com a nossa presença a que se devia? Quem não deve não teme e nós andamos de cabeça erguida sem nada temer. Jantamos unicamente num estabelecimento aberto ao público, sem partirmos montras de restaurantes ou talhos, como outros já fizeram mas que não tiveram a mesma atenção da sempre atenta comunicação social.
Do árbitro Jorge Ferreira, pouco sabemos para além do andar desengonçado, ouvido de tísico e forte propensão para o erro dentro das quatro linhas. O erro é próprio do ser humano e trabalhar para a melhoria dos erros, um trabalho que todos louvamos. São por isso estranhas as recorrentes faltas que este árbitro tem no curso de formação de árbitros, curso esse que faz parte da permanente melhoria da classe. Será que ele acha que não precisa melhorar a sua performance ou o confortável posicionamento classificativo que ocupa nesta data permite a existência de erros?
Mais uma vez achamos estranho todo este cenário porque depois de um Sporting-Estoril onde perdoou um penâlti aos canarinhos e concedeu o golo da vitória aos verde e brancos em fora de jogo, depois de um Porto-Marítimo onde perdoou pelo menos 2 penâltis aos insulares, e depois de um Paços de Ferreira-Benfica onde assinalou um penâlti sobre Jonas que fica para a história como o mais imperfeito passe de ballet da história, não sabemos se em 2016-2017 o fafense que não é fundador de nenhuma casa do benfica nem tem clube do coração, não fará companhia a Marco Ferreira. Suspeitamos que não porque quem tem nota de 2.7 pela exibição na capital do móvel, quando outros colegas não conseguem tal nota em jogos de grau de dificuldade distinto e com erros de menor gravidade no resultado final, é sinal que provavelmente temos um campeão na forja.
Como muito curiosos que somos, bem que gostávamos de saber algumas notas que por aí vão surgindo, mas para grande azar nosso, há sms’s que nunca chegam aos nossos telefones, apesar de até termos advogados que são elementos dos Super Dragões.
O Sr. Jorge Ferreira seguramente não precisa dos nossos conselhos na gestão da carreira porque quem já tem este destaque na arbitragem nacional é sinal que soube tomar as melhores opções. Mas bem que podia beber da experiência de alguns árbitros seus vizinhos, como por exemplo Adão Mendes, para tentar minimizar as falhas. Aprender com a experiência dos outros é um ato de inteligência, queiramos nós aproveitar aquilo que de melhor isso nos pode trazer.
Como é mais do que evidente, o Sr. Jorge Ferreira pode estar absolutamente tranquilo pois jamais nos passou pela cabeça molestá-lo, bem como a sua família ou amigos. Não aceitámos ver o nosso nome associado a este tipo de situações, e caso se confirmem as diversas queixas que vamos ouvindo e lendo, até agradecemos que as mesmas subam alguns degraus, e que o senhor árbitro peça junto da Polícia Judiciária para o seu telefone ficar sob escuta, não vá existir alguém que se faça passar por nosso elemento e o incomode. Apesar de acharmos que tal não acontecerá, seria uma excelente oportunidade para também ficarmos a saber se este recebe muitos votos de felicidades e parabéns relativos aos jogos que apita.
As nossas atenções não se concentram nos árbitros mas sim no apoio ao nosso clube. O que queremos são vitórias e não guerras. É por isso que amanhã lá estaremos na luta por uma “remontada” histórica e domingo acompanharemos a equipa a Belém, esperando que igrejas, catedrais ou capelas não sejam suficientes para nos impedirem da conquista de mais 3 pontos.
A direção