Adquirida a parte dos privados. Os 11 hectares da autarquia vão a hasta pública em breve
Através de um parceiro que será estratégico na construção das futuras instalações, o FC Porto já adquiriu 10 dos 21 hectares de terreno para a academia do clube na Maia, uma das premissas essenciais do programa de Pinto da Costa. O restante, 11 hectares, é propriedade do município e irá a hasta pública em março, sabe O JOGO. A data ainda não está definida, mas a convicção é de que seja ainda na primeira quinzena.
O longo processo burocrático está quase terminado. O Plano Diretor Municipal que estava definido para aquela zona, o antigo Parque Metropolitano e futuro Parque Milénio, previa uma área construtiva superior à que agora terá e isso obrigou a autarquia a aprovar uma unidade de execução para aquela zona específica (os tais 21 hectares), onde ficou definido o uso que terão: desportivo, no caso. Essa unidade de execução, de acordo com as regras, teve de ir a inquérito público que, de acordo com o que O JOGO apurou, está praticamente terminado. A partir dessa altura, cabe à câmara aprovar as alterações e então os terrenos poderão ir a hasta pública. Essa parte será célere.
O preço a pagar por metro quadrado será o que foi estabelecido por uma avaliação independente e depois será o mercado a funcionar. Ou seja, poderia subir se surgissem mais interessados além do FC Porto. O que não é de todo expectável, atendendo a que os terrenos só servem para aquele fim.
Dos 21 hectares de área total, 22 mil metros quadrados serão de construção. No espaço haverá um estádio com 2500 lugares, que poderá receber jogos da Liga 2, nove campos relvados (quatro deles com bancadas com 400 lugares), estando ainda previsto um relvado de futebol de sete, entre muitas outras valências.
Fonte: ojogo.pt