Para quem conhece a história portista, e acompanha a vida do
FC Porto há muito tempo, Cosme de Oliveira é recordado e logo associado como
ciclista que entre os anos 60 e 70 foi figura de destaque com a camisola do FC
Porto e também com as camisolas amarelas de diversas provas, incluindo numa
Volta a Portugal que liderou durante muitos dias. E a sua figura, como tal, vem
mesmo a calhar recordar, a propósito duma lembrança da revista “Bancada”, a que
pertenceram dois antigos colaboradores do jornal O Porto, o José da Cunha como
chefe de redação, e o Armindo Vasconcelos como colaborador, usando um pseudónimo
nesse tempo. Vindo a propósito do recente encontro de antigos colaboradores do
antigo jornal O Porto, em que a revista também entrou nas conversas e levou ao
folheá-la ter aparecido diante dos olhos um artigo sobre Cosme de Oliveira.
Que, assim, tem vez de aqui ser recordado, em mais uma evocação.
Então, na revista BANCADA, em 1982, Cosme de Oliveira foi tema
duma crónica intitulada “DA BICICLETA ÀS ARTES MARCIAIS”. Por Cosme,
depois de ter acabado a carreira de ciclista, haver optado pela prática duma
das artes marciais e entretanto ingressado no “Karaté”.
Crónica essa que teve a curiosidade de incluir uma fotografia
de outro antigo ciclista do FC Porto ao lado duma mesmo de Cosme de Oliveira,
como se fosse o mesmo em ambas.
Contendo o artigo, na página ilustrada com
imagens de ciclismo, uma foto de Custódio Gomes, ao lado duma de Cosme de
Oliveira a correr com a camisola Amarela da 30.ª Volta a Portugal em bicicleta.
Correspondendo a do colega de equipa, Custódio Gomes, à consagração como
Campeão Nacional de Pista, em 1968, como foi também junto com Cosme de Oliveira,
daí o lapso possivelmente. Conforme se ilustra por recortes de arquivo pessoal.
Armando Pinto
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