Com muito gosto e grande emoção estive no domingo dia 14,
entre amigos, em plena tarde domingueira de meio deste ridente abril, na sede
da candidatura de André Villas-Boas, a integrar o painel do dia, das
“Conversas à Moda do Porto”. Tertúlia em que se falou sobre a História do
nosso grande Clube: «Um passado repleto de conquistas, alegrias e boas
memórias. Um passado que queremos honrar e levar para a construção do futuro do
FC Porto.»
Com sala cheia, repleta, mesmo contendo gente por todos os
lados e todos os lugares, sentados e de pé, foi uma honra ali estar e sentir o
interesse geral, de princípio a fim, mesmo perante o calor da tarde soalheira,
em agradável ambiente, à escala da paixão portista. Onde só se falou bem do FC
Porto, sem precisar de criticar quem já faz isso por sua conta… Enquanto quem
ali esteve sentiu que, além de revermos algo do passado, estávamos a escrever a
História Portista do presente e futuro, em tons de conversa da família azul e
branca. Tendo sido, mesmo, uma tarde bem passada, com muito Porto!
Sob lema anunciado d’ “A História do FC Porto – um conjunto
de honra e vitórias sem igual!” decorreu então essa tertúlia, diante de grande
assistência. Tendo como participantes aqui o autor destas linhas do blogue “Memória
Portista”, mais três amigos portistas também apoiantes de Villas-Boas: o Paulo
Jorge Oliveira, grande colecionador de material portista e conhecido por muitas
fotos publicadas na sua página pessoal do Facebook; o Rogério Paulo Almeida, que tem
um blogue importante, o site “FC Porto-Memória” e é grande especialista em
estatísticas da história do FC Porto; mais o sr. Professor César Santos Silva,
autor de diversos livros relacionados com história da cidade do Porto e como
tal versado na ligação do FC Porto à cidade. Conversando com a moderadora Cristina
Villas-Boas (prima do candidato a futuro presidente e locutora de grandes
recursos, como eu senti e até em tempos demonstrou no Porto canal), quão para
tanta gente interessada, ali, sem se importar com o calor da tarde. Tendo assim
eu ali estado, embora à minha maneira pessoal sem me sentir muito à vontade a
falar em público, diante de muita gente. Mas não podia dizer que não, pela
amizade e admiração que tenho pelo meu amigo André Villas-Boas, pois como tal, em
boa verdade, não podia deixar de participar, correspondendo à solicitação de
mais essa ligação a este projeto que anseio possa fazer revitalizar o FC Porto
e devolver ao Clube os Valores Portistas em que me revejo.
Dá gosto estar envolvido, dentro do possível, no decurso
desta campanha para a eleição de André Villas-Boas!
Então lá estive. Ainda a pensar para mim como uma das boas
coisas da vida foi e é ter conhecido pessoalmente o André, tê-lo como amigo,
poder dar largas à admiração que desde que ele foi treinador do FC Porto me
contagiou em maior entusiasmo portista. E está a ser enriquecedora toda esta
caminhada rumo à eleição dele para Presidente do FC Porto.
Ora, então ali ainda absorto, dei comigo a lembrar-me como desde os tempos em que, criança ainda, eu
ouvia os relatos de futebol junto à cama da minha avozinha (paralítica no leito
e com quem assim eu cresci a ouvir suas histórias e a ouvir os relatos do Porto
no rádio de sua mesinha de cabeceira) e de ter começado a gostar do Porto pelos
corredores de ciclismo que eu via passarem nas estradas e me davam alegrias com
tantas vitórias, bem como conhecimento inicial de tudo o que era Porto pelos
cromos das cadernetas, etc. e tal… como tudo evoluiu até eu estar ali, para
falarmos do FC Porto. Tendo sido um dia em cheio, nessa tarde que vale por
muitos dias.
Acrescido isso e mais da possibilidade de ter contactado com tanta gente e sobretudo
ficar a conhecer pessoas que acompanhavam já o meu blogue ou publicações do
Facebook. Inclusive outros que se lembravam de ter lido artigos de quando eu
escrevia no jornal O Porto (há quantos anos…!). Tal como até um antigo
futebolista do FC Porto, o Penteado, com quem muito gostei de conversar. Até
colegas, podemos dizer assim, de blogues da blogosfera portista, como os amigos
Paulo Moreira e António Jorge Lucas. Em
suma, foi uma tarde bem passada de domingo, de melhor maneira até que o que há
muitos anos (como quem é desses tempos entende e sabe, entre quem passou pela
travessia dos 19 anos) então cantava o romântico brasileiro Nelson Ned, quanto
ao que era melhor fazer ao domingo à tarde…!
Armando Pinto
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Este artigo foi originalmente publicado neste site