Menos de 24 horas depois de entrar no seu 13.º mandato, Pinto da Costa, numa entrevista ao Porto Canal, considerou que “para estabilizar a equipa, os jogadores têm que vir para ganhar e ficar”, acrescentando que “o objetivo não é comprar cinco ou seis futebolistas, mas acertar nos que queremos, dar-lhes a estabilidade possível e mantê-los o maior número de anos”.
Segundo Pinto da Costa, não serão contratados jogadores “para vir discutir o lugar, mas os jogadores certos para os lugares e que os próprios colegas percebam que são uma mais-valia para o grupo e para a sua própria valorização”.
Questionado sobre uma hipotética indicação para o suceder, Pinto da Costa considerou que esse assunto é “um absurdo”, nomeadamente por estar a tomar posse para mais quatro anos.
Admitiu que há gente no FC Porto “capaz de ser presidente no futuro, daqui a um mês, a um ano ou quatro anos”, mas, se desse “um sinal, toda a gente iria cair em cima, pois, fosse quem fosse, estaria tramado porque passaria a ser um alvo”.
Pinto da Costa foi eleito no domingo para o seu 13.º mandato como presidente do FC Porto.
O dirigente, que aos 78 anos é o mais antigo presidente de um clube do principal escalão do futebol português, foi eleito pela primeira vez há 34 anos e tem agora pela frente um mandato de quatro anos.